Público alvo - Alunos da escola Normélio Moura Costa
Justificativa:
A idéia desta oficina surgiu do desejo das professoras de desenvolverem uma atividade educacional diferenciada e inovadora para a disciplina valorizando a cultura e o patrimônio histórico da Cidade do Salvador.
Incluindo aulas no espaço escolar e nas ruas de Salvador, esta oficina dará uma excelente oportunidade aos alunos de conhecerem melhor a origem e a formação étnica da cidade através de um ensino dinâmico, criativo, interativo e extra-classe.
Extrapolando os limites do tempo/espaço da sala de aula, o projeto se valerá de alguns cenários de Salvador para trazer à cena fatos que compõem a história dessa cidade, fazendo um amplo aproveitamento dos principais pontos históricos traçando assim, novos caminhos para o ensino da História.
Intenções:
• Criar um espaço/tempo alternativo para o ensino e aprendizagem em História.
• Incentivar o estudo da história a partir de conhecimentos da História local.
• Aliar o ensino de História ao proposto na lei 10.639/03
• Valorizar o patrimônio histórico da cidade do Salvador, trazendo novos significados a cenários que muitas vezes passam despercebidos aos alunos.
“Terra de libertos”
Fundada por ex-escravos norte-americanos, a Libéria é a república mais antiga do continente africano. Convido você a fazer um passeio virtual por esse país cheio de contrastes.
Visite os sites relacionados no final da atividade seguindo atentamente o roteiro proposto.
Boa viagem!
CONHECENDO A LIBÉRIA
Em qual região africana a Libéria está localiza?
Com quais países a Libéria faz fronteira?
Qual o clima e a vegetação predominante?
Qual o nome da capital do país?
Quais são as principais cidades?
Produza um pequeno relato sobre a história da Libéria (registre o processo de independência, bem como os motivos da guerra civil (1989-2003) e o processo de redemocratização do país).
3. Aspectos demográficos e culturais:
Qual o total de habitantes?
Qual a taxa de crescimento vegetativo?
Qual a taxa de analfabetismo?
Qual a língua oficial?
Quais são as religiões predominantes?
Quais etnias formam o país?
Quais são as comidas típicas?
Qual o nome da moeda?
Quais são as principais atividades econômicas do país?
Qual o valor do IDH (índice de desenvolvimento humano) ?
Qual o valor do PIB (produto interno bruto)?
Qual o valor da renda per capita ?
Quais são os principais parceiros comercias da Libéria?
(Nesse item você pode registrar algumas curiosidades sobre a Libéria , do tipo Você sabia que...)
Nome do atual presidente do país?
Quem é George Weah?
Por que a Libéria possui a maior marinha mercante do mundo?
Ou qualquer outra questão que você achar interessante.
Referências para a pesquisa
www.girafamania.com.br/africano/liberia.html
www.wikipedia.org/wiki/liberia
www.portalbrasil.net/africa_liberia.htm
http://www.maps.google.com/
http://www.besega.blogspot.com/
www.plusnews.org/pt/report.aspx?reportid=70428
www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/liberia/liberia.php
www.jogodearea.com/2008/03/15/memoria-george-weah-%E2%80%93-made-in-liberia/
SOCIEDADE
Quando os indivíduos se articulam de modo a formarem uma unidade conjugada, participando de um consenso, de uma teia de interações, expectativas, atitudes, sentimentos, compreensões, dizemos que se formou uma sociedade.
SISTEMA SOCIAL
Os padrões regulares de comportamento observados nos membros de uma sociedade estão mutuamente relacionados e conceitualmente agrupados no que se convencionou chamar de sistema social. Duas fontes de estabilidade ou regularidade, em tais sistemas, podem ser analiticamente distinguidas: a institucional e a subinstitucional.
Os repetidos padrões de comportamento, em qualquer grupo, podem ser atribuídos em porções variáveis, a essas duas fontes. A fonte institucional refere-se às expectativas, compartilhadas pelos participantes na interação, sobre o modo como se presume ou conjectura que cada um deva se comportar.
É bom lembrar que a verdadeira interação será sempre caracterizada por trocas mútuas e conscientes. Indivíduos que estão juntos, mas na realidade não percebem o outro, não cooperaram entre si, não se dão, não se entregam, não se enriquecem, não compartilham sentimentos e emoções, na verdade não estão interagindo. Podem até participar de um mesmo clima emocional sem , entretanto, nenhuma comunicação entre si.
PAPEL SOCIAL
As regras de conduta ou norma de uma sociedade são mantidas porque em diversos graus os membros acreditam na legitimidade das mesmas e sancionam sua observância. A unidade básica desse sistema é o papel social, que compreende um conjunto de expectativas associadas em torno de uma função. Por exemplo, o papel do pai, professor, médico etc.. Cada um desses papeis é carregado de expectativas, isto é, a pessoa desempenha uma função na sociedade e espera-se dela determinados comportamentos. Todos nos exercemos uma série de papéis: a mulher é profissional, mãe, esposa, amiga, filha etc., e em cada um desses papéis ela deverá apresentar determinado comportamento esperado pelo grupo.
STATUS SOCIAL
A função, pois, refere-se à posição que um determinada pessoa ocupa no sistema social. As expectativas estarão associadas a essa posição. O comportamento pertinente a essas expectativas tem nome de comportamento de papel. Para ficar mais claro podemos dizer que status é a posição, a colocação da pessoa dentro do sistema, ou seja o lugar que cada um ocupa na sociedade.
Assim. Podemos deduzir que quando nos referimos à sistematização da sociedade (normas, costumes, leis, instituições) , estamos falando sobre sua organização. Entretanto ao falar em papel, em processo abordamos a dinâmica da sociedade que compreende também os processos de mudança
Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir...
Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinado
Também querem enrolar...
Você ri da minha roupa
Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso...
A verdade é que você
(Todo brasileiro tem!)
Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará, sarará
Sarará, sarará
Sarará crioulo...
Sarará crioulo
Sarará crioulo...(2x)
Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Que eu tô sempre na minha
Não! Não!
Não posso mais fugir
Não posso mais!
Não posso mais!
Não posso mais!
Não posso mais!
Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar...
Cê ri! Cê ri! Cê ri!
Cê ri! Cê ri!
Cê ri da minha roupa
Cê ri do meu cabelo
Cê ri da minha pele
Cê ri do meu sorriso...
Mas verdade é que você
(Todo brasileiro tem!)
Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará, sarará
Sarará, sarará
Sarará crioulo...
Sarará crioulo
Sarará crioulo...(3x)
Após 37 anos de luta, foi sancionada nesta segunda-feira, 02/06/2008, pelo presidente da República em exercício, José Alencar, a lei que torna obrigatório o ensino das disciplinas de Sociologia e Filosofia nas escolas de ensino médio, públicas e privadas de todo o Brasil. A medida atingirá cerca de 10 milhões de estudantes em 25 mil escolas no país.A solenidade contou com a presença de mais de 300 pessoas, entre representantes de entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), sindicatos de professores e associações profissionais de sociólogos e filósofos. A CONTEE foi representada pela Secretária de Comunicação Social da entidade, a socióloga Maria Clotilde Lemos Petta.A dirigente da CONTEE ressaltou o fato de que a lei aprovada estabelece a obrigatoriedade das disciplinas nas três séries do ensino médio, o que significa uma efetiva alteração na formação humanista dos estudantes e espaço de trabalho para os professores de Sociologia e Filosofia. “A luta agora, é pela implementação do projeto.Em 1971, as disciplinas Filosofia e Sociologia deixaram de ser lecionadas nas salas das escolas de ensino médio por determinação da ditadura militar. Para tornar obrigatório o ensino de sociologia e filosofia no currículo do ensino médio, o Congresso Nacional alterou o artigo 36 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Segundo o presidente em exercício, Sociologia e Filosofia “são disciplinas que permitem ao cidadão exercer seu direito, jamais poderiam ficar fora das disciplinas do ensino médio. Isso é uma grande vitória para o país”, disse José Alencar.O Ministro da Educação Fernando Haddad afirmou que "o que se vê é que, evidentemente, nos períodos em que não interessava a discussão crítica sobre a vida nacional, estas disciplinas foram desestimuladas". Para ele, o ensino de Sociologia e Filosofia vai ajudar a formar indivíduos capazes de exercer plenamente seus direitos, “de se situar no mundo do trabalho, social e deslumbrar novos horizontes”. A lei, passa a vigorar assim que for publicada DOU.
Como combinamos em sala de aula, após assistir ao filme e refletir sobre a luta de Maria para vencer o preconceito e a discriminação, elabore um pequeno comentário.
Bom trabalho.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
A linguagem utilizada na produção do documentário adquire um tom quase didático, nela são dados muitos detalhes como, por exemplo, a localização exata de Belém Novo, em Porto Alegre, com a minúcia de latitude e longitude, em segundos.
Cada ser, pessoa, animal ou vegetal tem suas características minuciosamente descrita. Tal como um raio-X, de forma pedagogo-didática como a descrição de um japonês, ressaltando suas características mais latentes e que o diferem ou assemelham aos outros seres humanos.
O narrador atem-se a descrever detalhadamente o ser humano, citando como principais características diferenciadoras dos demais animais possuir polegar opositor e um encéfalo altamente desenvolvido.
As imagens utilizadas ao mesmo tempo em que são descritivas, ou seja, ilustram a fala do narrador, também são colocadas de forma irônica, a fim de se fazer críticas implícitas, sutis. Como à bomba atômica, ao nazismo, ao consumismo, aos lixões e outros.
O lixo só será citado após o sexto minuto de documentário, e é ele que, realmente, irá nos interessar para esta análise, não o lixo em si, mas seu destino, sua “utilização”.
A Ilha das Flores, foco deste documentário, é apresentada ao espectador perto dos sete minutos de exibição: “Há poucas flores na Ilha das Flores”. Essa afirmação já nos mostra o viés que tomará a narrativa a partir de então.
Após oito minutos do filme, vai ficando cada vez mais clara a intenção do documentário, o que ele critica, e de que modo o faz usando as imagens e a narrativa ainda no estilo didático.
“Aquilo que foi considerado impróprio na alimentação dos porcos será utilizado na alimentação de mulheres e crianças”, que são seres humanos com telencéfalo altamente desenvolvido, polegar opositor e nenhum dinheiro nem “dono” (como possuem os porcos).
Nesse momento, é feita uma pausa na narração, de cerca de cinco segundos, na imagem das mulheres e crianças, sem dinheiro, contra um fundo branco. O silêncio, nesse caso, também faz o papel de crítica, chamando a atenção do espectador com a quebra da narrativa.
Mostra-se então como essas pessoas conseguem o que comer: o lixo impróprio para os porcos serve de alimento para famílias inteiras que são tratadas pior que os animais pelos trabalhadores que cuidam dos porcos.
É refeita a retrospectiva do tomate, de forma mais rápida, a fim de dar mais peso e dramaticidade à situação das pessoas da Ilha das Flores, comendo o lixo recusado pelos porcos.
Outro silêncio pára a narrativa e é a partir dos onze minutos de documentário que o narrador irá tentar explicar a situação, colocando de forma implícita a opinião de seus produtores e mostrando ao espectador a barbaridade da vida, se é que pode ser chamada assim, a que são submetidos os habitantes da Ilha das Flores.
A liberdade é citada, no fim, como se fosse um desabafo, uma forma de colocar a todos que esse conceito, como muitos outros, é relativo e sujeito à interpretação subjetiva de cada um.
Será que para aquelas mulheres e crianças a liberdade tem o mesmo valor que para nós? Será que para eles ser livre é garantia de uma boa vida? Será que essa liberdade pode ser relacionada às oportunidades ou à falta delas?
Quem achar que pode responder a tais questões ou as considera tolices, sugiro que assista ao documentário Ilha das Flores. Reserve apenas 13 minutos do seu tão valioso tempo e se proponha a refletir sobre a vida; não dos abastados milionários, mas daqueles habitantes da ilha que, sem opções, sobrevivem dos restos, dos rejeitos dos homens e dos porcos.
Ficha Técnica:
Produção Mônica Schmiedt, Giba Assis Brasil, Nôra Gulart
Fotografia Roberto Henkin, Sérgio Amon
Roteiro Jorge Furtado
Edição Giba Assis Brasil
Direção de Arte Fiapo Barth
Trilha original Geraldo Flach
Narração Paulo José
Resenha do documentário: Ilha das Flores
(www.portacurtas.com.br/ Filme.asp?Cod=647)